google.com, pub-7873333098207459, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Evangelho da Graça : A Possibilidade de uma Vida Santa

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sexta-feira, 30 de junho de 2023

A Possibilidade de uma Vida Santa



É possível o cristão viver uma vida santa diante desse mundo? Para muitos, isso é algo inalcançável nessa vida devido ao pecado. Mas o que a Bíblia tem a nos dizer sobre este assunto? Alguns pontos são importantes observamos. Esse texto, visa corrigir alguns pensamentos que é impossível viver uma vida piedosa.


As possibilidades segunda a Bíblia


Na Bíblia encontramos pessoas e textos ensinando a possibilidade de uma vida santa. Isabel e Zacarias eram pessoas justas, ambos tiveram uma vida irrepreensível (Lc 1:5,6), Jó também se enquadra nisso, o próprio Deus falou bem da sua conduta (Jó 1:8). Jesus ensinou sobre as duas casas, uma na área e a outra sobre a rocha, ilustrando aquele que praticava a palavra e o que não praticava (Mt 7:24-27). Tiago chamou atenção da igreja para o fato que a fé sem as obras são mortas, não que as obras salva, mas que elas são consequência da salvação. Paulo incentivou a igreja de Roma a apresentar seus corpos como sacrifícios vivos, insto é, ter uma vida totalmente voltada para Deus. Portanto, esses textos bíblicos são uma evidência que é possível o cristão viver uma vida santa nesse mundo.


Uma perfeita tempestade


Diante dessa comprovação bíblica temos uma perfeita tempestade. Se as Escrituras ensinam que é possível viver uma vida santa, por que para muitos cristãos é difícil de crê nisso? A dificuldade está na palavra “perfeição,” ser santo não significa está isento de erros nessa vida, muito pelo contrário, enquanto tivermos nesse corpo sempre lutaremos contra o pecado, pois ainda não recebemos um corpo glorificado. A salvação acontece de uma vez por no cristão, a santificação é um processo que terminar com a Segunda Vinda de Cristo para buscar a igreja. Assim, devemos entender que Deus aceita nossas obras com base nos méritos de Cristo alcançado na cruz. Deus sabe que nossas obras não são perfeitas, mas Ele olha para a nossa sinceridade e intenção.


Trapos imundos


Isaías profetizou: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam” (Isaías 64:6). Qual o contexto que o profeta estava utilizando essas palavras? Isaías estava profetizando contra os sacrifícios superficiais que o povo vinha oferecendo a Deus, adoração deles não correspondiam com a vida prática. Trapos imundos, não deve ser entendido como algo impossível ao cristão viver uma vida santa, Cristo nos justificou por meio da sua morte na cruz, fomos justificados com base nos méritos de Cristo. Dessa forma, quando Deus olha para o cristão, Ele ver a justiça de Jesus imputado ao crente.


O perigo da equivalência moral


Um dos perigos da vida cristã está na equivalência moral, isto é, banalizamos o pecado. Quando entendemos que todos os pecados são iguais aos olhos de Deus, o perigo de vivermos um cristianismo superficial e liberal se torna muito grande. Por isso, precisamos compreender que o pecado tem consequências diferentes, nem todo pecado tem a mesma punição. Todos os pecados são ofensivos aos olhos de Deus e requerem perdão, mas encontramos na Bíblia que alguns pecados são piores que os outros:


  • Deus puniu de forma drástica os amorreus (Gn 15:16).
  • A lei mosaica estabelecia penas diferentes para infrações diferentes.
  • A lei punia pecados não intencionais e os cometidos com atitudes desafiadoras (Nm 15:29,30).
  • Jesus ensinava que alguns pecados serão mais julgados com mais rigor no dia do juízo que outros (Mt 10:15).


Filhos, não bastados


O Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe (Hb 12:6). Somos filhos de Deus, como filhos Deus, sempre seremos corrigidos se tivemos andando em desacordo com a sua palavra. Deus nos corrige porque ele nos ama, por outro lado, se não aceitamos a sua correção, não somos filhos, mas bastados. Uma das finalidades da correção de Deus é para caminharmos em santidade, “toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça” (Hb 12:11). Essa correção pode vir através das tribulações e por meio de pessoas corrigindo a conduta do cristão. Portanto, a correção do Senhor não é para nos levar a vergonha, porém, a santidade com Deus.


Conclusão


Diante disso, fica claro por meio das Escrituras que não é impossível vivermos uma vida santa. Deus sabe que nossas obras jamais serão perfeitas nessa vida, enquanto tivermos nesse mundo, lutaremos conta o pecado, a santificação é um ato progressivo até a volta de Cristo para buscar sua igreja. Deus olha para nossas intenções se elas são ou não sinceras diante de sua presença.


Sidney Muniz
 

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