google.com, pub-7873333098207459, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Evangelho da Graça : As Doutrinas da Graça Ensinada por Jesus

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segunda-feira, 5 de junho de 2017

As Doutrinas da Graça Ensinada por Jesus



Olhando para as Sagradas Escrituras, encontramos plenamente as Doutrinas da Graça expressa nas passagens Bíblicas. E analisando mais, encontramos essa doutrina sendo ensinada pelo próprio Jesus e elas estão baseada em cinco pontos, das quais são: depravação total, eleição incondicional, expiação limitada, graça irresistível e perseverança dos santos. 

Por meio desse texto, queremos abordar algumas passagens em que Cristo ensinou a cerca dessa doutrina e de uma forma tão clara.

1. Depravação Total 

Entendemos depravação total no sentido que, todos homens são pecadores e que o pecado afetou todas suas faculdades como corpo e alma. Portanto, toda a humanidade caiu no mesmo pecado de Adão.

Jesus fala aos judeus em Jo 8:34: Em verdade, em verdade, vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. Jesus deixa claro, que o pecado aprisionou o homem completamente, e todas as suas ações estão cativa pelo pecado, contudo, o homem é contrário as coisas de Deus. Entre um diálogo de Jesus com os judeus, no capítulo 8 de João, Cristo não deixa dúvida alguma que ninguém é puro aos olhos de Deus. No verso 46 Ele disse: Quem de entre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, porque não credes? 

As palavras de Jesus nesse texto de João 8, descreve bem sobre a depravação total, nos ensinando que as escolhas do homem não regenerado, não é livre, elas estão ligada a natureza do indivíduo, e essa natureza é corrupta. 

2. Eleição Incondicional 

A eleição incondicional é uma reposta a depravação total. A humanidade estava perdida e caminhando para o inferno, Deus na sua infinita misericórdia e graça, elegeu um povo para si dentre esses pecadores.

Jesus ensinou claramente a doutrina da eleição, nos evangelhos ela está bem explícita. Como Jesus descreve os eleitos? Aqueles que recebem a palavra de Deus (Jo 8:47), ovelhas (Jo 10: 11,14,16) e o trigo (Mt 13:24-30).
Jesus de maneira nenhuma ensina uma eleição condicional, porque Ele mesmo disse: o homem ama mais as trevas do que a luz (Jo 3:19). Como a eleição pode ser condicional, sendo que a criatura ama mais o pecado do que a Deus? Nas palavras de Cristo, a eleição é incondicional, o texto de Jo 6:44 afirma:

Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. 

Veja, Jesus é enfático em dizer: ninguém pode vim a mim, Ele quis dizer exatamente isso, o indivíduo por ele mesmo não escolhe a Deus, mas é o Senhor que faz essa obra. Jesus disse para os discípulos em Jo 15:16: Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.

Com as palavras de Cristo, podemos entender que a eleição é uma escolha Soberana de Deus e que ela não depende da escolha do homem, mas sim de Deus apenas.

3. Expiação Limitada 

A expiação limitada se refere a Deus que, enviou Jesus Cristo para morrer e pagar a dívida por aqueles que o próprio Deus escolheu na eternidade. A palavra limitada, não devemos entende-lá como o poder dessa expiação, mas sobre sua extensão. Sabemos que o sangue de Cristo tem poder para salvar todos sem exceção, porém, esse sangue é eficaz somente sobre o povo eleito de Deus.

Em nenhuma passagem bíblica, encontramos Jesus falando que morreu por todos sem exceção, isso seria anular seu sacrifício na cruz, dizendo: Ele morreu por todos, mas não salva a todos.

Jesus veio para salvar seu povo (Mt 1:21). O profeta Isaías disse que Ele iria justificar a muitos (Is 53:11). O próprio Cristo na ceia disse que seu sangue seria derramado por muitos e não por todos (Mt 26:28). Veio dar sua vida em resgate de muitos (Mt 20:28). Ele morreu pelas ovelhas e não pelos os bodes (Jo 10:11-18 e Mt 25:31-46), Jesus na sua oração sacerdotal orou pelos seus (Jo 17:6-9).

A maioria das pessoas usam Jo 3:16 para dizer que Jesus morreu por todos sem exceção. Quando Jesus falou da palavra mundo nesse texto, ele estava dizendo que Deus ama judeus e gentios. Porque os judeus entendiam que a salvação era somente para eles, então Jesus utiliza a palavra mundo, para fazer eles entenderem que não é somente para os judeus a salvação, mas para os gentios também. Isso fica claro em Jo 10:16 quando  Cristo diz ter outras ovelhas (gentios) que não são desse aprisco (Israel) e convêm Ele buscá-las.

Diante disso, temos dois entendimentos, Jesus pagou a dívida na cruz ou apenas possibilitou a salvação. Creio na primeira, por fazer jus as escrituras, não acredito que tudo que Cristo fez na cruz dependa do livre arbítrio do homem. 

4. Graça irresistível 

Aqueles que Deus predestinou para a vida eterna, serão chamado por meio da graça irresistível. Isso não quer dizer que, o Senhor puxa essas pessoas pela orelha e trás elas contra sua própria vontade, mas se refere, no tempo determinado por Deus; que Ele manifesta sua graça a esse indivíduo que estavam morto em seus delitos e pecados, faz a luz da graça raiar no seu coração, abre seu entendimento e ele vê Deus como ser mais belo que existe. Assim, a pessoa responde ao chamado do evangelho.

Jesus foi bem objetivo nesse ponto em Jo 6:44 que diz: Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer: e eu o ressuscitarei no último dia. Aqui Jesus declara que ninguém por ir até ele, isso mostra a inabilidade do homem de ir até Deus. Sendo assim, Deus tem que capacitar a vontade do homem que é incapaz de responder ao evangelho, por isso, Jesus disse que alguém só vai até ele, se o Pai o trouxer; Jesus estava querendo dizer em outras palavras, Deus tem que operar algo na vontade humana morta pelo pecado, e quando Deus opera, o homem crê e se arrepende de seus pecados e se volta para o Senhor.

A natureza pecaminosa da criatura sempre vai resistir a Deus, entretanto, quando Ele manifesta sua graça maravilhosa de forma interna, a criatura se prostra diante dEle e reconhece Jesus como único e suficiente salvador. 

5. Perseverança dos Santos 

Todos aqueles que Deus chamou por meio da graça irresistível, hão de perseverar até o fim. Eles não vão cair da graça, mas serão sustentado até a volta de Cristo, isso é conhecido como a doutrina de que o cristão não perde a salvação.

Quando olhamos para os ensinos de Cristo sobre esse tema, não encontramos Ele afirmando ou ensinando que um crente perde a salvação, pelo contrário, Jesus demonstra que nossa salvação, está completamente segura no seu sacrifício realizado na cruz do calvário (Jo 19:30). Aqueles que o Pai trouxe até Jesus, jamais Ele lançará fora (Jo 6:37). Aqueles que crê em Jesus como seu salvador, já recebem a garantia da vida eterna nessa vida presente (Jo 5:24). Portanto, nessas passagens Jesus deixa claro que a segurança da salvação está completamente nEle e não em nós.

No texto de Jo 10:27-29, Jesus ensina de uma forma bem evidente, sobre a perseverança dos santos, veja:

As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão-de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai.

As ovelhas nesse texto mencionadas por Jesus, se refere por quem Ele morreu, como também a eleição incondicional; elas ouvem a voz do pastor, isso dá a entender sobre a graça irresistível, e por elas ouvir e seguir o pastor, recebem a vida eterna por crê. Percebe-se que Jesus fala no tempo presente e não futuro (E dou-lhes a vida eterna), e Ele vai mais além, diz que nunca elas vão perecer. Porque elas não vão perecer? Cristo afirma que porque as ovelhas estão na mão dEle e do Pai. Portanto, quem mantém a salvação é o próprio Deus.

Diante disto, não quer dizer que o cristão não peque, e também não deve-se ter a ideia: já que não perco a salvação, posso fazer o que eu quiser que no final serei salvo. Quando Deus nos salva, essa salvação produz consequência, e uma delas é que vou sempre me arrepender dos meus pecados e seguir a santificação. 

Conclusão 

As Doutrinas da Graça exaltam completamente Deus e coloca o homem no seu devido lugar. Ela é a demonstração do amor e da misericórdia de Deus, não merecemos a salvação, mas o castigo eterno de Deus. Essa doutrina nos leva a entender que a salvação é uma obra completa de Deus, do inicio ao fim. Podemos confiar inteiramente nessa doutrina da graça, porque ela foi ensina pelo próprio Jesus.


Referências:

Confissão De Fé De Westminster


Sidney Muniz  

2 comentários:

  1. Cordial convite para conhecer a Comunidade Batista Ministerial – Visite o Portal Web – http://cbm-comunidade.blogspot.com

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