google.com, pub-7873333098207459, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Evangelho da Graça : O Fariseu e o Publicano

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domingo, 5 de março de 2023

O Fariseu e o Publicano



A parábola do Fariseu e o Publicano, registrado em Lucas 18:9-14, fala sobre as atitudes corretas na oração. Jesus ensina como duas pessoas apresenta-se diante de Deus no templo por meio da oração (Lc 18:10), um com humildade e o outro com o orgulho no coração. Neste texto, veremos as lições que Jesus queria comunicar aquelas pessoas e a nós.

A oração do fariseu

O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho (Lc 18:11,12).”

O que era um fariseu? Os fariseus eram um grupo religioso da época de Jesus extremamente radical e conservador. Seus integrantes eram orgulhosos por se acharem cumpridores da Lei e das Tradições.

A oração do fariseu era totalmente orgulhosa. Sua oração revelava a confiança em si, ele não apresentou seus pecados diante de Deus e muito menos arrependimentos. O foco do fariseu, era ficar se comparando com as outras pessoas no sentido pejorativo, afirmava não ser como ladrões, adúlteros e injustos. A Lei exigia apenas um dia de jejum por ano (Lv 16:29), mas ele jejuava duas vezes, provavelmente segunda-feira e a quinta-feira como dias de jejum.

O fariseu também se orgulhava de entregar os dízimos ao Senhor. Isso, indica que ele dava o dízimo até mesmo daquilo a Lei não exigia, como: o dizimo dos produtos que ele comprava de um produtor, o qual já havia sido pago pelo próprio produtor. Ele era tão soberbo em suas intenções que basicamente tentava cumprir a Lei pelos outros. Assim, aquele fariseu tentou impressionar Deus e alcançar a justificação pelas obras.

A oração do publicano

“O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! (Lc 18:13).”

O que era um publicano? Os publicanos foram um grupo profissional da época de Jesus que eram contratados pelos romanos. Eles exerciam a função de cobrar impostos e taxas nas alfândegas. Os publicamos eram desprezados pelos judeus e particularmente pelos fariseus. Por esse motivo, eram considerados traidores da pátria e corruptos.

Um fato curioso que chama atenção é o fato de um publicano não andar nas sinagogas. Quando sentiam a vontade de orar, faziam na área externa do Templo, o qual tinham acesso por serem judeus. Foi exatamente o que fez o publicano dessa parábola.

A oração do publicano foi totalmente diferente em relação a do fariseu. Primeiramente, ele se colocou a distância, ao contrário do fariseu, não queria ser visto, apenas desejava desesperadamente o perdão de Deus. Sentia o peso do seu pecado e vergonha que não conseguia olhar para o céu. Ao invés de se elogiar como fez o fariseu, esse homem reconheceu seu estado de miséria na qual se encontrava.    

O publicano batia no peito clamando a Deus por misericórdia: “Ó Deus, sê misericordioso para comigo, o pecador.” Sua oração fora a mesma de Davi: “Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias (Salmo 51:1).” Portanto, o pedido desse homem era que a ira de Deus não caísse sobre sua vida, ele queria apenas o perdão de Deus.

A aprovação de Jesus

Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado (Lc 18:14).”

Jesus declarou que foi o publicano e não o fariseu que voltou para a casa justificado. O publicano conseguiu o que tanto desejava, o perdão dos pecados. Jesus concluiu essa parábola com a seguinte reflexão: “Porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado” (Lc 18:14). Diante disso, fica evidente que o fariseu voltou para a casa como um pecador, enquanto o publicano que confessou grandemente seu pecado, como justificado.

Conclusão

Portanto, podemos tirar quatro lições práticas para nossa vida dessa parábola. Primeiro, Deus abomina um coração soberbo. Segundo, Deus se agrada quando nos aproximamos dEle com um coração humilde. Terceiro, não podemos impressionar a Deus com nossas obras. Quarto, toda glória pertence unicamente ao nosso Deus.


Sidney Muniz  


 

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