Israel murmurou contra
o maná. O povo começava a chorar e ter desejo pelas comidas dos egípcios: “Quem
nos dará carne a comer? Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de
graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos.
Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma coisa vemos senão este maná” (Nn
11.4-6). Dessa forma, eles reclamaram a Deus porque não tinha outra coisa, a
não ser o maná.
Será que isso acontece
atualmente? Acontece! Mas o povo não murmura contra o alimento como fez Israel no
deserto, porém, contra a própria palavra de Deus. Para muitos cristãos “só a
palavra não basta”, os cultos precisam ter revelações, profecias, curas,
milagres e pessoas caindo ao chão. Sem contar que as mensagens devem ser
carregadas de auto ajuda, não se pode falar contra o pecado, apenas o homem
deve ser o centro. Cultos com a exposição da palavra são considerados cansativos,
não são valorizados, a prova disso é o pouco número de pessoas em cultos de
ensino. Porque as mesmas não desejam aprender, mas sentir. Logo, eles são como
Israel no deserto: temos apenas este maná, os de hoje dizem: temos apenas
doutrina.
Muitos não querem
doutrina, mas o mover de Deus. Cultos que somente a palavra é ministrada e não
tem mover no final, são completamente menosprezados. Sabemos que Deus no
passado agiu de várias maneiras e de forma poderosa no meio do seu povo. Deus
abriu o mar para o seu povo passar; abriu o Jordão; enviou as pragas contra
Faraó; uma coluna de fogo os acompanhou durante a caminhada a noite e entre
outros. O que essa geração deseja não é a multiforme de Deus agir, mas a “mesmice
de Deus”. Deus tem que operar conforme as suas vontades, dias e horas são
marcados para Ele atuar. Assim, Deus é uma espécie de mordomo.
No passado Deus usou
Sansão de forma poderosa. Mas não encontramos em nenhuma parte das Escrituras esse
ato se repetindo, foi algo exclusivo na vida de Sansão. Em Atos 2 o Espírito
Santo desceu sobre a vida dos apóstolos, eles falaram em línguas e foi vista
por eles línguas repartidas como de fogo. Entretanto, essas “línguas repartidas
como de fogo” não se repete nos capítulos 8, 10 e 19. O pentecostes foi um
evento único, cumpriu-se a profecia de Joel (2.28-32), não precisamos de outro
cumprimento. Devemos buscar o poder do Espirito Santo em nossas vidas, mas isso
não significa ser o mesmo que aconteceu no pentecostes.
Portanto, para muitos
cristãos, “só a palavra não basta”. Porque são como meninos levados por todo
vento de doutrinas (Ef 4.14), seguidores de falsos profetas e espíritos
enganadores (1Tm 4.1,2). Como disse o apóstolo Paulo: “Pois haverá tempo em que
não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo
as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão
a dar ouvidos a verdade, entregando as fábulas” (2Tm 4.3,4). Que possamos a
cada dia buscar a presença do Senhor, valorizar a pregação do evangelho e
rejeitar os modismos.
Caro amigo e irmão.
ResponderExcluirConcordo em partes a sua exposição.
Porquê em partes?
Em relação as línguas referidas não ocorreram apenas nos versículos supra citados.
Atos 19:6 qual foi em tão nua nescessidade?
Paulo descreve estás estás
estás línguas para os de corinto, claro com reservas e ensinamentos.
Mas agora meu entendimento daquilo expresso por você.
Você está coberto e plenamente pautado na verdade das Escrituras Sagradas.Fui grandemente edificado e sou grato amado irmão.