google.com, pub-7873333098207459, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Evangelho da Graça : 3 Ordem para não esquecer do Senhor

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domingo, 25 de maio de 2025

3 Ordem para não esquecer do Senhor



O capítulo 8 de Deuteronômio deixa ensinamentos valiosos aos israelitas de como não esquecer do Senhor. Eles estavam prestes a conquistar a terra prometida. Moisés lembra-os de como Deus o tem conduzido por todo o deserto durante os 40 anos de Peregrinação. Diante disso, o servo do Senhor alerta-os dos perigos das riquezas e de como elas nos levam a esquecer de Deus. Assim, a finalidade deste texto pretende chamar nossa atenção para as três ordens dada aos israelitas para não esquecer do Senhor.

Guardar os mandamentos


"Guarda-te não te esqueças do Senhor, teu Deus, não cumprindo os seus mandamentos, os seus juízos e os seus estatutos, que hoje te ordeno" (Dt 8:11).


A primeira ordem, para não esquecer do Senhor, estava em guardar os mandamentos. Moisés exorta-os a cumprirem os mandamentos, por meio deles alcançariam a terra prometida (Dt 8:1); Deus permitiu que eles ficassem muito tempo no deserto para os humilharem, se guardariam ou não os mandamentos, para eles entenderem que nem só de pão viverá o homem, mas da providência divina (Dt 8:3). Moisés exorta-os a guardarem os mandamentos, pois levariam o povo a temer a Deus e andar nos seus caminhos (Dt 8:6). Por último, Moisés exorta-os a guardarem os mandamentos, porque por meio deles, mesmo diante das bençãos materiais, o povo não esqueceria do Senhor. Portanto, guardar os mandamentos do Senhor e cumpri-los leva uma vida de temor e santidade. Os mandamentos protegem nossos corações contra os perigos das riquezas. 

O período do orgulho 


“Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas” (Dt 8:17). 

 

A segunda ordem, para não esquecer do Senhor, estava quanto ao perigo do orgulho. Moisés alerta o povo quando eles entrassem na terra prometida dada seus pais, quando construíssem casas, a multiplicação dos gados, rebanhos, aumento da prata e ouro, ser abundante em tudo que eles possuíssem; deveriam tomar cuidado para que não elevasse o coração deles diante das bençãos recebidas (Dt 8: 13,14). Eles deveriam lembrar que Deus, por meio da sua providência, guio-os no deserto, não deixando faltar o maná, protegendo diante das serpentes abrasadoras, escorpiões e não deixando suas vestes envelhecerem (Dt 8:15,16). Deus, antes de abençoar o seu provo, primeiramente Ele humilha para que eles não se exaltem diante das bençãos materiais recebidas. O orgulho é pernicioso, ele é enganoso e muda completamente a realidade em nossa volta. Como disse Salomão: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda” (PV 16:18).

Reconhecer que a riqueza vem de Deus 


“Antes, te lembrarás do Senhor, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê” (Dt 8:18). 

 

A terceira ordem para não esquecer do Senhor estava em reconhecer que toda riqueza vem dEle. As riquezas podem se tornar um tropeço para a espiritualidade do povo de Deus, caso não tenhamos um entendimento correto dela. As riquezas em si não são más, ela se torna um laço para o povo de Deus ao colocar toda a confiança nela. Por isso, Moisés alerto-os de lembrar-se de que tudo que eles obtiveram, vem totalmente das mãos do Senhor. O próprio Deus que daria força para eles adquirirem a própria riqueza (Dt 8:17). Portanto, quando reconhecemos que tudo que temos vem das mãos do Senhor, nosso coração fica protegido contra idolatria e um coração totalmente materialista. Não coloquemos a confiança nas riquezas, mas na providência divina, sabendo que Ele cuida do seu povo amado. 

Conclusão

Em síntese, aplicando essas três ordens para a vida cristã, teremos um cristianismo mais sólido. Por isso, não deixemos de guardar os mandamentos do Senhor, memorizando e colocando em prática para o cotidiano. Além disso, precisamos ter uma constante vigilância quanto ao nosso coração, para não nos ensoberbecermos e apartarmos do Deus vivo. Por último, diante das bençãos materiais, devemos entender que tudo vem das mãos de Deus. 



Sidney Muniz 

 

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